Emílio Ibrahim - memórias
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Eng. Emílio Ibrahim

Perfil Biográfico

O engenheiro Emílio Ibrahim - 55 anos, casado, dois filhos, mineiro da histórica cidade de Mariana é, sem qualquer favor, um carioca entre os que mais o sejam. Concluiu os cursos ginasial e científico no Colégio Arquidiocesano de Ouro Preto e é formado pela antiga Escola Nacional de Engenharia, em 1952. Está identificado, desde os bancos universitários, com os problemas da Cidade, tendo já em 1951 acompanhado a elaboração do chamado Projeto 1.000, o primeiro plano Integrado de Governo do ex-Distrito Federal, uma definição organicamente articulada de linhas de ação do Poder Público, face ao imperativo de ordenamento de um processo de urbanização em que, já naquela época, despontavam problemas característicos da fase metropolitana em que vivemos.

Administrador de expressivas realizações, em especial no setor de obras públicas; político já perfeitamente afinado com o programa de seu partido; homem apaixonado pelo esporte, notadamente o futebol que, em certa época de sua vida, dividiu suas atenções com o curso de Engenharia. Ex-jogador do Fluminense Futebol Clube, membro da Academia de Letras de sua cidade, candidato ao Governo do Estado do Rio de Janeiro.

Trinta anos o separam de sua formatura em Engenharia Civil; 33 anos lembram-no como sucessor de Ademir Marques de Menezes no ataque do Fluminense e companheiro de alguns nomes famosos como Castilho, Píndaro, Rodrigues, Bigode e Orlando "Pingo de Ouro" e pouquíssimos anos dão conta de seu ingresso na Academia de Letras de Mariana, uma imortalidade à moda da casa.

O candidato, pelo conjunto de suas qualidades, pela experiência demonstrada em mais de trinta anos de serviços prestados à coletividade em cargos da mais alta relevância, inegavelmente é, no momento, o homem público de maior projeção do Estado. Seus méritos podem ornar isoladamente outros nomes não menos ilustres. Mas raro é, sem dúvida, tais qualidades estarem reunidas em uma só pessoa, a cuja dedicação e espírito público se aliam a formação aprimorada, a eficiência profissional e a austeridade no trato dos problemas administrativos do Estado.

Não fosse o bastante, Emílio Ibrahim não se limita a ser um eficiente técnico e administrador admirável. Na verdade, trata-se de político dos mais hábeis, em diálogo produtivo constante com os representantes do Poder Legislativo, e as mais altas autoridades federais. Recorde-se que Emílio Ibrahim, exposto às vicissitudes da vida pública durante mais de trinta anos, não sofreu qualquer desgaste em sua imagem - antes pelo contrário - apesar dos interesses particulares que, volta e meia, foi forçado a contrariar em prol do interesse público. Três décadas de reconhecida honradez e probidade é façanha que somente um político - e do mais alto nível - seria capaz de alcançar, em meio à periódica demolição de nomes e conceitos - nem sempre justa - que as lutas partidárias e negócios públicos muitas vezes impõem.

Praza aos céus que Emílio Ibrahim, em sua carreira fulgurante e ascendente, durante ainda muito tempo prossiga no seu incansável esforço de procurar o bem comum, e o aprimoramento dos serviços públicos, verdadeiro exercício da arte pela arte, que se esgota neste próprio e elevado objetivo.

Suas atividades têm sido exercidas, continuadamente e com dedicação única e exclusiva, em áreas da Administração Pública, ao longo de 28 anos que abrangeram, de forma sucessiva, o setor estritamente Administrativo, o de Previdência Social, de Indústria, de Cultura, de Esportes, de Transportes, de Energia, de Saneamento Básico, de Habitação e de outras Obras Públicas.

Ingressou na antiga Prefeitura do Distrito Federal, em 1950, ainda como estudante, na qualidade de auxiliar de Engenheiro do Departamento de Estradas de Rodagem, onde executou trabalhos topográficos na implantação da atual Avenida Brasil. Ocupou o cargo de Oficial de Gabinete do ex-Prefeito João Carlos Vital, em 1951, durante toda a sua administração.

Integrando, desde 1952, o quadro de engenheiros do Estado, foi chefe do Serviço de Engenharia do antigo Montepio dos Empregados Municipais, hoje IPERJ; presidente da ADEG (Administração dos Estádios da Guanabara) no Governo Carlos Lacerda, dirigindo o acabamento do Maracanã e instaurando uma profunda reforma de métodos e normas que asseguraram sua eficiência operacional e realçaram sua importância turística; Assessor Geral de Esportes do Estado da Guanabara e Conselheiro Fundador do Fundo de Garantia do Atleta Profissional - FUGAP; Diretor Geral do Departamento do Patrimônio do Estado da Guanabara, como tal responsável pela transferência de bens imóveis do antigo Distrito Federal, determinada pela lei Santiago Dantas, tendo participado, ademais, no esforço de cessão, pelo Governo Federal, da área da antiga "Favela do Esqueleto", para que nela funcionasse a atual Universidade do Estado do Rio de Janeiro; Presidente do antigo IAPC (Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Comerciários) durante o Governo Castelo Branco até sua extinção, simultânea à unificação da Previdência Social. Naquela oportunidade, por ocasião da reforma da lei orgânica da Previdência Social, teve destacada atuação na inclusão como beneficiários da Previdência Social todos aqueles que exercem funções de Sacerdote e atividades de empregados domésticos.

Foi membro dos Conselhos de Planejamento Urbano e de Desenvolvimento Econômico do Estado, bem como Presidente do Conselho de Administração de inúmeros órgãos do Estado, destacando-se a COMLURB, DER, CEDAE, CEG, METRÔ, CERJ, EMOP, FEEMA e CEHAB. Exerceu o cargo de assessor do Presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico.

Ocupou, em 1982, o cargo de Diretor de FURNAS - Centrais Elétricas S.A. Presidiu, no período de 1988 a 1990, a Companhia Brasileira de Trens Urbanos - CBTU.

Predominantemente técnico, mas com equilibradas e necessárias doses de homem político, Emílio Ibrahim como que "passou a limpo" administrações de órgãos estaduais e municipais de naturezas diversas. Do desconhecido e aplicado estudante de Engenharia, que em 1950 ingressaria na vida pública como Auxiliar de Engenheiro do Departamento de Estradas de Rodagem, até a Secretaria de Obras, órgão de sua intimidade e competência, destacam-se realizações de inegáveis benefícios sócio-econômicos para o Rio de Janeiro, notadamente quando no exercício do cargo de Secretário de Obras, por dois períodos de Governo. Primeiro, no antigo Estado da Guanabara e depois no Estado do Rio de Janeiro. São exemplos as do setor de Abastecimento de Água, pela recuperação e duplicação do Sistema Guandu: do Esgotamento Sanitário, com a conclusão do Interceptor Oceânico da Zona Sul e a execução do Emissário Submarino de Ipanema que, em termos técnicos e de alcance social, se inscreve como a mais importante obra do Estado.

Esse retrospecto que, por ser sumário, não pode nem deve omitir aspectos essenciais que induzam à melhor e mais ampla compreensão de princípios que têm norteado sua vida pública, o que se há de assinalar, em relação ao período em que Emílio Ibrahim foi Secretário de Obras Públicas da Guanabara e, posteriormente, Secretário de Obras e Serviços Públicos do Estado do Rio de Janeiro, é que ele assumiu o cargo, por força de uma convocação irrecusável em que mais uma vez se pôs à prova a sua vocação de servidor público, numa fase em que remanesciam problemas cuja magnitude não pode ser a qualquer título subestimada e na qual se acumulavam desafios básicos cuja superação dizia respeito, muito de perto, ao próprio êxito da administração estadual como um todo, a par de enormes e notórias implicações existentes em relação à Cidade, à Região Metropolitana em que ela está inserida e ao bem estar das populações nela radicadas.

Havia, como talvez muitos não se recordem, o trauma do desabamento recente do elevado Paulo de Frontim, cujos escombros, acima e além do próprio mérito dos problemas técnicos que o teriam determinado, serviam de ponto de referência e alimentavam reações psicológicas altamente negativas e, em certa medida, comprometedores da credibilidade da Administração, sem deixar de afetar de algum modo, lamentavelmente, a imagem da própria Engenharia brasileira.

O Emissário Submarino de Ipanema, outrossim, obra mal iniciada e encontrada praticamente ao abandono, transformara-se, por força de infeliz conjugação de circunstâncias desfavoráveis, em um verdadeiro impasse para o Poder Público, a ponto de exigir deste a adjudicação da obra a uma nova firma, com a integral reformulação do projeto executivo e total execução do empreendimento em novos moldes.

O desmoronamento do lote 2 do Sistema Guandu, ocorrido em 1967, urgia por uma solução de reparo que lhe devolvesse a plenitude da potência operativa para a qual fora projetado. E foi resolvido um impasse que perdurava por tantos anos.

Estas e outras dificuldades, de extensão e profundidade iniludíveis, antepunham-se em diferentes planos, como que a exigir novas e ousadas definições programáticas em que a adequação das soluções técnicas adotadas se aliasse, como deveria, decerto, aliar-se, a uma filosofia de administração urbana suscetível de - deitando raízes em legítimas razões humanísticas - preservar, por assim dizer, a alma da Cidade, defendendo-a de um crescimento predatório e do que Lúcio Costa apontou como "o indiscriminado adensamento urbano da massa edificada".

É por isso e em função disso que Emílio Ibrahim se notabilizou, em sua administração, não apenas por obras fundamentais ao progresso do Rio e sem as quais suas perspectivas de desenvolvimento a médio e longo prazo resultariam inevitavelmente estranguladas como, ademais, pelo zelo e carinho na preservação de relíquias urbanas que se incorporaram, para orgulho de todo o povo, a seu acervo histórico e cultural; pelo esforço de restauração de logradouros tradicionais que a decadência ou o crescimento algo caótico de certas áreas urbanas inapelavelmente descaracterizara, como ocorreu na que foi denominada, à época, de ressurreição da Lapa, e um aflorar de perspectivas coloniais que pareciam definitivamente "sepultadas", conforme o belo testemunho do planejador de Brasília.

Introdutor das chamadas "ruas de pedestres", recuperando para os mesmos uma porção urbana que havia sido perdida na voragem e até certo ponto desvario da civilização motorizada, ele consagrou de vez, no dia-a-dia das inúmeras e às vezes penosas opções com que se defronta o administrador público, concepções que, não obstante sofrerem a agressão incessante de interesses outros de várias origens, devem, efetivamente, prevalecer, em nome do bem comum e com vistas a uma cidade voltada para o homem, na plenitude e simultaneidade de sua condição de agente e beneficiário do desenvolvimento.

Tendo elaborado e implantado, como o fez, um Plano Geral de Obras, a análise mais isenta e objetiva, que o próprio decurso do tempo torna possível, faz sobressair, no planejamento e execução de todas elas, isoladamente e em conjunto, a nota da permanente preocupação em maximizar e otimizar os investimentos públicos mediante a obtenção de razoáveis níveis de rentabilidade social; em integrá-las harmonicamente e subordiná-las a rígidas prioridades que a realidade econômica impõe, face à escassez relativa de recursos disponíveis; em dar-lhes um sentido de continuidade que as ponha na esteira de um processo decisório colocado acima de pressões, liberado de vaidades pessoais e comprometido tão só com o interesse público, em função dele sacrificando-se, não raro, como o dever de administrador impõe, conveniências outras que a curto prazo até pareceriam mais atraentes, em termos de opinião pública.

Resultantes, também, de sua passagem pela Secretaria de Obras, são a implantação, o equacionamento e o início da construção das vias elevadas denominadas: Verde, Vermelha e Avenida Perimetral, a conclusão do Elevado Paulo de Frontin, do Viaduto da Mangueira, da Avenida Paraguai (ligação da Lapa ao Largo da Carioca) e do Túnel Dois Irmãos, além de deixar praticamente concluídos os Túneis Frei Caneca e Noel Rosa. É, ainda, responsável pelos serviços de urbanização de vários e importantes logradouros da cidade, dotando-os de toda uma infra-estrutura de serviços.

É de bom tom registrar os efeitos de algumas de suas obras pela abrangência de benefícios sociais, o caso da duplicação do Guandu, já notório, e de construção da adutora da Baixada Fluminense, cujo sistema de abastecimento d'água atinge, hoje, os municípios de Nova Iguaçu, Nilópolis, São João de Meriti e Caxias. A estas obras juntam-se as adutoras da Barra da Tijuca e da Região dos Lagos, a melhoria do abastecimento de água de São Gonçalo e Niterói, com a duplicação da Estação de Tratamento de Laranjal, e a construção dos novos sistemas de abastecimento de água de Teresópolis, São Fidélis, Pádua, Itaguaí, Macaé e Bom Jesus de Itabapoana, além da construção de vários conjuntos residenciais, escolas e centros médicos, na Cidade do Rio e no interior do Estado.

Mais ainda, à frente da Secretaria de Obras e Serviços Públicos do Estado empreendeu verdadeira cruzada em favor de um perfeito sistema de energia elétrica até que conseguiu implantar uma rede de eletrificação rural. Implantou o sistema do gás natural de Campos e estendeu a rede de suprimento domiciliar e industrial de gás canalizado à Barra da Tijuca e aos subúrbios de Jacarepaguá e Madureira. Retornando ao campo de abastecimento de água, encontram-se mais duas obras de grande representatividade que são as adutoras Urucuia-Juramento e da Maré, que vieram beneficiar as regiões da Leopoldina, Ilha do Governador e o Conjunto Habitacional do Projeto Rio, na Av. Brasil.

Todavia, nem só de números vive um engenheiro, principalmente Emílio Ibrahim. Quando Presidente da Administração dos Estádios da Guanabara - ADEG, no Governo de Carlos Lacerda, ele executou o acabamento do Maracanã e, mais que isto, reformulou, na área administrativa, todos os métodos, normas e estrutura, fazendo com que aquele estádio transcendesse o seu aspecto puramente esportivo. O Estádio Mário Filho, na verdade, passou a ser um dos pontos de grande atração turística da cidade. Realizou também, com extremo bom gosto, a restauração do Teatro Municipal.

Em síntese, no rol das realizações de Emílio Ibrahim à frente da Secretaria de Obras do antigo Estado da Guanabara, destacam-se como principais as seguintes obras e cujas características mais marcantes são aqui ressaltadas:

- No campo de Abastecimento de Água, recuperou e duplicou o Sistema Guandu, construindo várias subadutoras e troncos alimentadores, dotando a Cidade do Rio de Janeiro com o significativo índice de 500 litros/dia "per capita", comparável aos das mais importantes metrópoles, dando, assim, solução definitiva ao angustiante problema da população carioca. Implantou o sistema de fluoretação de água, pioneiro no Brasil e existente em poucas cidades do mundo.

- Relativamente ao Esgotamento Sanitário, concluiu o Interceptor Oceânico da Zona Sul e executou, em termos técnicos e de alcance social, a mais importante obra do Rio, ou seja, o Emissário Submarino de Ipanema. Com esse conjunto de obras ficaram, praticamente, saneadas todas as praias de Botafogo a São Conrado e foi evitado o colapso total da rede de esgotos de toda a Zona Sul. Deu adequado tratamento à Lagoa Rodrigo de Freitas visando à eliminação das constantes mortandades de peixes.

- Quanto ao Sistema Viário, implantou, equacionou e deixou em construção as Vias Expressas denominadas Linha Vermelha (ligação Elevado Paulo de Frontin - Campo de São Cristóvão) Linha Verde e Avenida Perimetral (trecho Praça 15 - Praça Mauá - Av. Rodrigues Alves - Via-duto do Gasômetro) ligando a Ponte Rio - Niterói à Av. Brasil, ambas as vias em estrutura metálica contratada com a Companhia Siderúrgica Nacional, medida esta caracterizada como pioneira no gênero. A implantação dessas vias expressas no Rio obedeceu a uma política viária que possui dois objetivos bem definidos: criar alternativas de tráfego para as vias existentes, já congestionadas e sem condições de serem ampliadas e, sobretudo, permitir a ligação das Zonas Norte e Sul sem que os veículos passem pelo Centro da Cidade.

- Deixou, também, equacionada e em andamento a Linha Lilás (ligação Botafogo - Santo Cristo) e, praticamente implantada a Linha Verde, via expressa que liga a Tijuca à Estrada Rio - São Paulo.

- Concluiu o Túnel Dois Irmãos, o Elevado Paulo de Frontin, o Viaduto da Mangueira, a Av. Paraguai (trecho Lapa - Praça Tiradentes), iniciando e deixando em fase de conclusão o Viaduto de São Cristóvão e os Túneis Frei Caneca e Noel Rosa.

- No campo administrativo reformulou a estrutura da Secretaria de Obras Públicas do antigo Estado da Guanabara, acrescendo ao seu âmbito de ação os encargos oriundos das Secretarias de Educação e de Saúde. Neste particular, construiu e reformou prédios públicos, hospitalares e escolares, destacando-se a construção do Instituto de Educação de Campo Grande e, por meio do financiamento do BNH, deixou em execução obras relativas a 34 prédios escolares, hoje concluídos e integrados na rede escolar do Rio. Na área de Saúde Pública, realizou obras de reforma e ampliação nos Hospitais Souza Aguiar, Getúlio Vargas, Salgado Filho, São Sebastião, Aloysio de Castro e Carlos Chagas, deixando em construção vários Centros Médicos e os Ambulatórios da Penha, Maracanã e Gávea, buscando, desse modo, a descentralização do atendimento do antigo IASEG, hoje IASERJ. Dentro da mesma reformulação da Secretaria, criou a CELURB (Companhia de Limpeza Urbana), hoje COMLURB e a ESAG (Empresa de Saneamento da Guanabara), órgãos estes que permitiram o exercício mais eficaz, de maior capacidade e flexibilidade, na ação administrativa de tão importantes serviços públicos.

- Construiu a estrada ligando o Recreio dos Bandeirantes à Prainha e Grumary, entregando aos cariocas duas das mais lindas praias do litoral. Prainha e Grumary são hoje atrações da cidade.

- Efetuou importantes serviços de urbanização, entre eles, a Nova Lapa, Praça Quinze de Novembro, as praças Melvin Jones e Guanabara, adjacentes à artéria principal do centro da cidade - Avenida Rio Branco; as Avenidas Vieira Souto e Delfim Moreira; na Cidade Universitária do Fundão e no bairro de São Conrado foram implantados serviços de infra-estrutura (água, esgoto, gás e telefone). Destaque-se, ainda, a firme iniciativa de implantar, como implantou, o Bosque da Barra da Tijuca, com 600.000 m2 para o lazer, concorrendo ainda para a preservação do ecossistema do local. Pavimentou cerca de 500 logradouros da Zona Norte, construiu e reformou inúmeras praças e áreas de lazer, além de implantar 40 passarelas em diversos pontos da cidade, vinte das quais na Av. Brasil, propiciando um tráfego expresso e, conseqüentemente, mais rápido, com a eliminação de todos os sinais até o início da estrada Rio - São Paulo.

Do menino de 13 anos, que no 3º ano ginasial mostrava-se muito mais eficiente como centroavante do time, ao acadêmico de Engenharia, que "pendurou as chuteiras" no Fluminense com pouco mais de 20 anos, restaram inalterados o espírito de liderança e o ânimo de realizador. E é com estas duas qualidades que Emílio Ibrahim prepara-se para o cargo de Governador do Rio de Janeiro. Preparou-se acenando com um programa de inquestionável abrangência política, econômica e social, traduzido na humanização das cidades, oferecendo-lhes um sistema de transporte de massa compatível com o crescimento urbano e as reais necessidades de conforto, rapidez e segurança dos usuários; no programa de Segurança Pública, de Habitação, através da construção de casas populares; na execução de um plano de ampliação das redes escolar e hospitalar; na ampliação do sistema de gás natural da Bacia de Campos, já implantado que, a um só tempo, vai significar um estímulo ao desenvolvimento industrial do Estado e, conseqüentemente, a provocação de ofertas de trabalho; na justa retribuição ao servidor do Estado, em termos salariais e de bem estar social; no aproveitamento da vocação industrial do Norte Fluminense, principalmente a cidade de Campos que, atualmente, coloca o Estado como o maior produtor nacional de petróleo; num programa agressivo e realístico voltado para um perfeito desempenho do setor da agropecuária; na implantação de um sistema de esgotos para a Barra da Tijuca, tornando-a, enfim, uma verdadeira alternativa de moradia para a população apta a receber todos os demais serviços infraestruturais.

- A viabilização financeira para a adoção deste programa não lhe parece, em nenhum momento, impossível, até porque ele se julga capaz de conseguir uma maior harmonização entre o Estado e os órgãos federais, tornando definitivamente o Rio de Janeiro politicamente forte, economicamente saudável e humanizado no seu cotidiano.

Por desencontro político, renunciou à sua candidatura ao Governo do Estado do Rio de Janeiro.


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Maracanã
Emissário Submarino de Ipanema
Guandu
Lagoa Rodrigo de Freitas
Viaduto Paulo de Frontin
Avenida Perimetral
Nova Lapa
Tecnoweb


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